#Agro | A Revista Veja desta semana, que começou a circular no último dia (03/05), mostra que o crescimento econômico de Goiânia, impulsionado pelo agronegócio, está impactando as cidades brasileiras e do exterior. Ela mostra que cada vez mais, consumidores do Centro-Oeste estão indo para a capital. Ainda revela que a variedade de serviços de luxo, de cabeleireiros estrelados até joalheiros renomados, buscam se adaptar para atender esse público.
Em 2023, o agronegócio brasileiro cresceu 15,1%, movimentando R$ 677,6 bilhões e impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) em 2,9% em relação a 2022, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa expansão recorde teve um impacto direto em Estados produtores como Goiás, onde o PIB cresceu 4,4%, muito acima da média nacional.
Uma outra vantagem de Goiânia, segundo a reportagem, é a localização estratégica da cidade no mapa do país que também atraiu diversos investimentos, incluindo indústria, imobiliário e serviços, com mão de obra especializada e operações mais econômicas do que as do eixo Rio-São Paulo.
O crescimento da capital favorece as cidades da Região Metropolitana, como por exemplo Aparecida de Goiânia, que terá até o final do ano, o Antares Polo Aeronáutico, o futuro aeroporto dedicado à aviação executiva, que deve operar 100 aeronaves por mês.
A capital de Goiás ainda se tornou um polo não só do Centro-Oeste, mas também de Estados produtores da Região Norte, rivalizando com municípios do Sudeste. O aumento do poder aquisitivo dos fazendeiros contribui para esse sucesso, refletido em um crescimento significativo do rendimento dos mais ricos.
A construção de mansões luxuosas em condomínios de alto padrão reflete essa prosperidade, destacando o crescimento econômico e social de Goiânia impulsionado pelo agronegócio.
Agro e música sertaneja
A revista Veja também traz que o setor agropecuário influenciou também, a cena cultural de Goiânia, especialmente no cenário da música sertaneja, um elemento do chamado “soft power goiano”. Artistas como Maiara e Maraisa, Gusttavo Lima e Zé Felipe permaneceram na cidade, quebrando a tradição de se mudar para o eixo Rio-São Paulo após a fama nacional.