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Belo Horizonte vai ganhar Rua do Queijo; entenda

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Produtores de 10 regiões caracterizadas do Estado reforça a tradição, a técnica e a dedicação envolvidas na criação do Queijo Minas Artesanal

O TEMPO Gastronomia

O Queijo Artesanal Minas (QMA) é produzido com leite cru e de acordo com a tradição secular de cada região do Estado Foto: Léo Bicalho / Divulgação

A 1ª Edição da Rua do Queijo e do Patrimônio celebra um ícone da cultura mineira: o Queijo Minas Artesanal, que pode ser reconhecido em breve como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

O evento acontece no Mercado de Origem nos dias 15, 16 e 17 de novembro, onde reúne produtores de 10 regiões caracterizadas do Estado reforçando a tradição, a técnica e a dedicação envolvidas na criação do Queijo Minas Artesanal.

Ao longo desses três dias, chefs renomados também criarão receitas que realçam o sabor único deste produto, conectando passado e futuro, tradição e inovação. O conceito \\”O Sabor que Faz História\\” é uma homenagem à importância cultural e à trajetória única desse queijo, que transcende o paladar e se conecta profundamente com a identidade mineira e brasileira.

A produção artesanal do queijo em Minas Gerais é uma tradição secular, transmitida de geração em geração. A técnica, que envolve o uso de leite cru de vacas criadas em pastagens naturais, fermentos naturais e um processo de maturação cuidadoso, resulta em um produto único, com sabor e textura inconfundíveis. Essa tradição está profundamente enraizada na cultura mineira, sendo parte integrante da identidade e do modo de vida das comunidades produtoras.


O reconhecimento do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO é um passo fundamental para a preservação dessa rica tradição. Ao valorizar o saber ancestral dos queijeiros, a UNESCO contribui para a salvaguarda de um patrimônio cultural de inestimável valor, incentivando a sua transmissão para as futuras gerações.

A conquista desse título trará diversos benefícios para a região produtora e para o Brasil como um todo. Entre eles, destacam-se a valorização da produção artesanal, o crescimento do turismo, a preservação da biodiversidade, além da promoção da cultura brasileira.

A Rua do Queijo e do Patrimônio tem como organização a AMIQUEIJO (Associação Mineira do Queijo Artesanal), a EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais) e o Mercado de Origem. Como apoio, o Governo do Estado de Minas Gerais, a Secult (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo), o IEPHA (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o Sicoob e as Associações Regionais de Produtores de Queijo.

A avaliação acontecerá durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da UNESCO no dia 6 de dezembro em Assunção, no Paraguai. Essa conquista representa um reconhecimento mundial da importância cultural, histórica e social desse produto, que há séculos alimenta e une comunidades mineiras.

Rua do Queijo e do Patrimônio
Datas: 15, 16 e 17 de novembro de 2024
Horários: Dia 15, das 12h às 20h; dia 16, das 10h às 22h; dia 17, das 10h às 16h
Local: Mercado de Origem. Rua Adriano Chaves Matos, 447. Olhos D’água – BR 356.
Entrada gratuita

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